Muito falamos e escrevemos sobre e para os que estão em busca por recolocação.
Eu mesma escrevo dicas e artigos sempre para este público.
Mas, e aqueles que estão empregados. Porém, assustados pelo momento do país ou ainda desmotivados com toda a situação ao redor?
Tenho uma cliente que me procurou assustada e até culpada, dizendo: "Luciane, como posso estar infeliz no meu trabalho atual se tem tanta gente procurando uma oportunidade?"
Bom, primeiro tiremos a culpa do caminho, ela só atrapalha.
Estar insatisfeito, querer melhorar, mudar, não é crime. Aliás, a humanidade só se desenvolveu pois alguém se sentiu incomodado, em algum momento e decidiu mudar.
Assim, conseguimos o telefone, a internet, a cadeira e até a roda!
Estamos em um momento de angústias e incertezas, o diploma, a pós, a carreira, atualmente são fluidas e cada vez o mundo andará mais rápido, não dá mais para pensar que vamos começar a vida em uma empresa e terminar nela... É bem provável que isso não aconteça e até tenhamos mais de uma profissão ao longo da vida!
Temos que caminhar com um olho no peixe e outro no gato. Um olho na carreira, outro no mercado e sua rápida evolução, novas tecnologias, novos mercados, profissões que não existiam há pouco mais de 2 anos.
Ou seja, temos aqui 2 situações:
A. Apesar de estar bem no meu emprego, estou com receio do momento de trabalho que todos vivemos, a crise, as inseguranças. As demissões ao meu redor, no meu setor, os cortes na empresa em que atuo. O que devo fazer?
B. Estou empregado, mas instasfeito. Porém, é hora de mudar ou esperar? O que faço nestes tempos de crise?
Não há receita de bolo ou mágica. Mas, algumas dicas são importantes:
- não deixe para pensar na sua carreira quando estiver desempregado (e muitos chegam a mim desesperados, já sem força nenhuma). Em todo instante, se avalie, avalie o mercado, conheça a si mesmo e se desenvolva;
- pratique networking, não adianta falar com as pessoas apenas quando estiver "com a corda no pescoço", mostre-se útil e presente em todos os momentos, compartilhe, ofereça ajuda, troque!
É muito desagradável receber um contato, por mais simpático que ele seja, daquela pessoa que sumiu por anos e só te procurou quando precisou "mandar o CV para você encaminhar para seus contatos". - revise seu currículo, perfis em redes sociais profissionais, reveja sua carta de apresentação, veja como se sai em uma entrevista, treine! Busque uma consultoria de carreira, faça coaching, busque mentoria. Não fique parado! Quando precisar, já estará com 80% do caminho andado (sim, acredite em mim!)
- mantenha-se atualizado, não apenas sobre assuntos gerais do mundo, mas sobre sua profissão, mercado, empresas, concorrência... perceba o que as empresas têm valorizado, estude, faça cursos, desenvolva sua liderança, caminhe. Sem preguiça!
- publique, se envolva, escreva, seja um pensador, fale sobre sua área de expertise, pratique voluntariado, esteja em contato com pessoas de diferentes áreas, mostre-se!
- faça pesquisas salariais, olhe ao redor, veja as vagas e o que as empresas têm exigido/pedido. Assim, você não apenas se atualiza também neste assunto, mas fica mais seguro quando precisar buscar recolocação. Veja quanto o mercado tem pago em sua área e cargo, quais têm sido os benefícios. Ou seja, não se feche em uma concha, pensando: "Comigo não vai acontecer."
- desenvolva novas habilidades e competências em todo tempo, não apenas aquelas que tenham a ver com seu mercado de atuação, mas com novas carreiras, idiomas, conhecimentos diversificados e tudo o que te faça se sentir em movimento.
- por fim, mas não esgotando o assunto: "não pire!", segure a ansiedade, faça atividades que desenvolvam outras áreas do seu cérebro, descanse!
E claro, se precisar de ajuda, fale comigo! Terei prazer em cuidar de sua carreira junto de você
Se for copiar, dê crédito à autora > eu!
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